quarta-feira, 30 de junho de 2010

“Mega agrupamentos” são aberração

EducaçãoDuas dezenas e meia de directores escolares do distrito de Coimbra manifestaram «grande perplexidade» com a decisão do Governo de criar “mega agrupamentos”, que consideram ser um «novo factor de instabilidade» e de «desvalorização das questões pedagógicas».

«Estamos convencidos de que na constituição destes novos ‘mega agrupamentos’ foram tidas em conta apenas razões de carácter economicista que, a serem postas em prática, se traduzirão numa inequívoca deterioração da qualidade da escola pública, através da desvalorização das questões pedagógicas», afirmam em comunicado.

Para os directores de agrupamentos e de escolas não agrupadas, esta nova decisão do Ministério da Educação dificultará a «promoção das aprendizagens, contribuindo, assim, para o aumento do insucesso e abandono escolar, bem como da indisciplina», apostando numa «quantificação pedagógica em detrimento evidente da qualidade».

Há pouco mais de um ano – recordam – vigora «o novo e pouco pacífico modelo de gestão e administração das escolas», com a figura do director, e «julgava-se que a acalmia, a serenidade e o ambiente propício à eficácia nos processos ensino-aprendizagem tinham regressado à escola pública portuguesa».

Salientam que estas escolas, «que ao longo do tempo adquiriram uma personalidade própria, que investiram nos projectos educativos que a identificam, vêem-se agora confrontadas com uma necessidade de adaptação a novas regras, novos objectivos, a novas parcerias, sem que a sua fusão seja feita por afinidade de projectos mas por localização geográfica, o que vem contrariar a tão propalada autonomia das escolas».

Os directores afirmam não compreender que o Ministério da Educação «tenha avançado com a mudança do modelo de gestão e administração das escolas que foi polémico, para, passado um ano, se pôr tudo em causa, invocando a necessidade de implementação dos novos agrupamentos».

Para estes responsáveis, «não se compreende que o Ministério não respeite o trabalho dos seus colaboradores e que ignore que estes trabalham intensamente para que as suas escolas e alunos tenham sucesso», e que «a qualidade de ensino e as questões pedagógicas sejam preteridas a favor de medidas administrativas desenhadas nos gabinetes sem um verdadeiro conhecimento da realidade».

«Muita da instabilidade que tem ocorrido na Educação se deve às sucessivas e avulsas orientações da tutela sem que os directamente envolvidos neste processo tivessem tido oportunidade de manifestar a sua opinião. Se a escola pública tem funcionado com qualidade, isso deve-se ao profissionalismo dos docentes e das gestões escolares, pois têm sido eles que têm agarrado as pontas deste novelo que os responsáveis têm criado», concluem.

Diário de Coimbra | 29-06-10
Nota: Aproveitando-se do início de férias Socrates e adjuntos querem impor as suas atabalhoadas medidas economicistas à comunidade educativa, quer encerrando escolas de forma indiscriminada e atentatória à qualidade de vida das crianças, quer criando mega-agrupamentos anti-pedagógicos e anacrónicos. A quem não nos respeita é tempo de dizer: BASTA!


terça-feira, 29 de junho de 2010

Pais e professores querem coordenadores nas escolas

Proposta a criação de departamentos específicos para estes alunos

Pais e professores puseram-se ontem de acordo sobre a urgência de exigir ao Ministério da Educação uma mudança na organização da educação especial. O primeiro passo será criar departamentos específicos para esta área, nas escolas, com um coordenador especializado. O objectivo é combater as fragilidades, tanto na sinalização como nas respostas dadas aos quase 32 mil alunos com necessidades educativas especiais (NEE).

A iniciativa foi revelada ao DN por Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), após uma reunião com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) realizada ontem, na qual também foi debatida a reorganização da rede escolar que o Governo aprovou (ver texto nesta página).

Segundo Albino Almeida, a criação de departamentos dedicados à educação especial foi 'um dos pontos de entendimento' entre as organizações, e é encarado como 'uma medida de fácil aplicação' pelo Governo, até porque 'não implica necessariamente um aumento da despesa'.

Os departamentos são serviços das escolas que organizam a oferta pedagógica dos diferentes grupos de disciplinas (por exemplo: as línguas e as ciências exactas), liderados por um professor coordenador da área.

Actualmente, a educação especial não tem um departamento específico, sendo, conta Manuel Rodrigues, da Fenprof, 'muitas vezes integrada pelas escolas no grupo das Expressões, a par da Educação Física ou da Educação Visual'.

Uma situação que, considera Albino Almeida, afecta a capacidade de 'organização da resposta' às necessidades dos estudantes.

'No cenário actual, muitas vezes há um aluno com determinadas características como a dislexia, que são detectado por um professor, depois a informação é transmitida à direcção da escola, que a encaminha para as unidades especializadas de apoio', explica. 'Só depois é que é organizada uma resposta que muitas vezes é tardia e insuficiente.'

Com um coordenador, considera, 'a sinalização seria feita mais cedo, e sobretudo melhor'.

E a 'resposta adequada' - que provavelmente implicaria um aumento dos alunos apoiados - até poderia ser dada 'recorrendo a outros técnicos, como os que as autarquias podem facultar através dos seus fundos sociais' e 'do melhor aproveitamento e formação dos professores. 'Neste momento, a Dislex, uma entidade apoiada pelos pais e por cientistas, está a oferecer 50 horas de formação aos professores', ilustrou.

Para Manuel Rodrigues, a 'eventual criação deste departamento pelo ministério da Educação, há muito exigida pela Fenprof, seria certamente positiva'. Porém, o sindicalista tem mais dúvidas de que a medida, por si mesma, fizesse a diferença.

'Seria um passo muito tímido, há milhentas coisas que é preciso alterar para que a escola seja realmente inclusiva', defende. 'Nós temos preparado um conjunto de medidas para propor ao Ministério onde, desde logo se questiona a utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade [CIF, ver texto em baixo] como meio de sinalizar os alunos. Defendemos também o fim da lógica das escolas organizadas por deficiência e defendemos a necessidade de mais professores e mais formação', descreve.

A utilização da CIF é também considerada 'insuficiente' pelos pais, que lembram os 'estudos internacionais apontando para uma prevalência da ordem dos 10% de alunos com necessidades educativas permanentes'.

O DN tentou ontem, sem sucesso, conhecer a posição do Ministério da Educação sobre esta matéria.

Fonte: Pedro Sousa Tavares - DN (25/06/2010)
 
  


Exames 2010 - GAVE

   
 
 
 
   
 
1.ª Fase /  1.ª e 2.ª Chamadas.

16 de Junho
Português - 639 - Prova V1 Prova V2 Critérios
Português - 239 - Prova - Critérios
Português Língua Não Materna - 28 - 739 - Prova  - Critérios 
Português Língua Não Materna - 29 - 839 - Prova  - Critérios 
Latim A - 732 - Prova  - Critérios 
Língua Portuguesa - 3.º ciclo - 1.ª Chamada  - 22 - Prova  - Critérios 
 

17 de Junho
Biologia e Geologia - 702 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios
Matemática Aplicada às Ciências Sociais - 835 - Prova - Critérios - Critérios (provas adaptadas)
História B - 723 - Prova - Critérios
História da Cultura e das Artes - 724 - Prova - Critérios
 
18 de Junho
Alemão - 501 - Prova - Critérios - Alemão - 801 - Prova - Critérios
Espanhol - 547 - Prova - Critérios - Espanhol - 847 - Prova - Critérios
Francês - 517 - Prova - Critérios - Critérios (provas adaptadas)
Inglês - 550 - Prova - Critérios - Critérios (provas adaptadas)
Desenho A - 706 - Prova - Critérios
Matemática - 3.º ciclo - 1.ª Chamada - 23 - Prova - Critérios - Critérios (provas adaptadas)

 
21 de Junho
Matemática A - 635 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios - Critérios (provas adaptadas)
Matemática B - 735 - Prova - Critérios - Critérios (provas adaptadas)
Literatura Portuguesa - 734 - Prova - Critérios
História A - 623 - Prova - Critérios
 
22 de Junho
Física e Química A - 715 - Prova V1 - Prova V2 Critérios - Critérios (provas adaptadas)
Geografia A - 719 - Prova V1 Prova V2 Critérios - Critérios (provas adaptadas) - Critérios (provas adaptadas - imagens a preto e branco)
 

23 de Junho
Economia A - 712 - Prova V1 Prova V2 Critérios - Critérios (provas adaptadas)
Geometria Descritiva A - 708 - Prova - Critérios
Língua Portuguesa - 22 - 2.ª Chamada - Prova - Critérios

25 de Junho
Matemática - 23 - 2.ª Chamada - Prova - Critérios - Critérios (provas adaptadas)
 



Fonte : GAVE

sábado, 26 de junho de 2010


Próximo ano lectivo deverá arrancar entre 8 e 13 de Setembro

EducaçãoDe acordo com o projecto de despacho do Governo do calendário escolar de 2010/11, a que a agência Lusa teve acesso, o primeiro período deverá iniciar-se entre 8 e 13 de Setembro e terminar a 17 de Dezembro.

O próximo ano lectivo deverá arrancar entre 8 e 13 de Setembro e terminar a 22 de Junho nos anos de escolaridade do ensino Básico e Secundário em que não se realizam exames nacionais.

O segundo período terá início a 3 de Janeiro e fim a 8 de Abril, com uma interrupção de 7 a 9 de Março.

O terceiro período arrancará a 26 de Abril e terminará a 9 de Junho para os estudantes do 9.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade, sujeitos a exames nacionais.

Para os restantes anos do ensino Básico e Secundário as aulas terminam a 22 de Junho, enquanto para o pré-escolar as actividades estão previstas até 5 de Julho.

Em relação às interrupções do pré-escolar no Natal e na Páscoa, deverão, como já acontecia, totalizar cinco dias úteis, seguidos ou interpolados, nos períodos entre 20 e 31 de Dezembro e 11 e 21 de Abril, as datas das duas grandes interrupções dos restantes níveis de ensino.

No próximo ano lectivo, o terceiro período nos anos de escolaridade em que se realizam exames nacionais contará com 33 dias úteis, sendo que este ano foram 41. Em compensação, o segundo período vai prolongar-se até 8 de Abril, quando em 2009/2010 terminou a 26 de Março.

O ensino especial terá este ano o mesmo calendário que os ensinos Básico e Secundário.

O projecto de despacho do Governo indica ainda que, na programação das reuniões de avaliação, os directores devem assegurar a articulação entre os educadores de infância e os docentes do 1º ciclo do ensino Básico, de forma a garantir o acompanhamento pedagógico dos alunos entre os dois níveis.

Nesse sentido, os educadores de infância vão dispor de um período até três dias úteis para realizarem a avaliação e procederem à articulação com o 1º ciclo, "devendo as escolas adoptar medidas organizativas adequadas de modo a garantir o atendimento das crianças, nomeadamente com a componente de apoio à família".

O Governo enviou aos sindicatos uma segunda proposta de despacho, relativa à organização do ano lectivo 2010/11.

Nesse documento, as funções de coordenação, supervisão e avaliação de desempenho deixam de ser exercidas pelos professores titulares, como acontecia até agora, e passam a ser competência exclusiva dos professores do 4.º escalão ou superior e, em casos excepcionais, por docentes do 3.º com formação especializada.

O projecto de despacho estipula ainda que o apoio educativo deve ser prestado pelo professor titular de turma ou disciplina e que os docentes que pretendem ausentar-se ao serviço devem, sempre que possível, entregar ao director o plano de aula da turma a que irá faltar.

Lusa / EDUCARE | 2010-06-25

terça-feira, 22 de junho de 2010

ADAP - FEIRA DE ARTES NA MEXILHOEIRA DA CARREGAÇÃO

Olá!
Queria fazer aqui um pedido.
A ADAP - http://animaisdeportimao.blogspot.com/ vai estar presente na Feira de Artes na Mexilhoeira da Carregação nos dias 9, 10 e 11 de Julho. Para tal, pedimos a todas a vossa colaboração doando peças feitas por vós para que possamos vender e reverter a favor dos animais. Se cada uma doar uma pecinha vamos conseguir ter material suficiente para a barraquinha na feira.
Tudo o que for vendido na feira será para ajudar animais em necessidades e acreditem que já são muitos.
Para entregarem alguma peça contactem-me:
Carla Piedade 963 977 326 Mail: 3carneiros@gmail.com
ou para as responsáveis da associação que tem o contacto e morada no blog da ADAP.
Não se esqueçam, não custa nada ajudar.....
A feira está quase a começar e temos tido poucas ofertas. Precisamos de peças para ajudar os animais. Por favor apoiem esta causa.
Beijos Grandes
Canguru Matemático 2010 

Aluno da ESAG traz primeiro prémio


No passado dia 25 de Março de 2010, à semelhança de anos anteriores, a Escola Secundária Dr. António Granjo participou no concurso Canguru Matemático 2010.

 Trata-se de uma actividade dinamizada pelo grupo de professores de Matemática sendo organizada anualmente pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática.

 Este concurso tem como objectivo principal estimular o gosto dos alunos pela Matemática, motivando-os para o estudo da mesma, passando por lhe (re)conhecer o lado lúdico desta área do conhecimento.

O grupo de Professores que organizaram e os alunos que participaram nesta actividade fizeram-no com empenho e dedicação. 

Este ano, a escola sente-se  particularmente orgulhosa e, por isso, felicita, publicamente, o aluno Tiago Almeida Fernandes  da turma B do 11º ano, pela classificação obtida: Primeiro lugar a Nível Nacional, entre os 67416 participantes distribuídos por diferentes categorias.

A escola felicita também os pais do aluno, a  professora da turma, Professora Júlia Maria Madureira Ferreira e a professora Maria da Luz Tomaz Vieira Maia na qualidade de Coordenadora de Departamento Curricular e  grupo disciplinar.
José Saramago 
   
 
 
 
   
 'Saramago chegou a hora de partires na tua passarola com Frei Bartolomeu, Baltazar e Blimunda.

Memorial do Convento foi uma obra fabulosa que nos deixaste. Um livro de aventuras, um romance de amor, um relato histórico, uma narrativa arrebatadora. Que viajes em paz amigo e obrigado pelo muito que nos deste'
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A CONFAP presta homenagem ao homem e ao escritor que foi José Saramago, prémio Nobel da Literatura que, tal como os grandes descobridores portugueses, levou Portugal aos quatro cantos do Mundo. Que as suas obras sejam sempre fonte de inspiração para os nossos jovens, exercício de boa leitura, momentos de cultura e divertimento e não o papão dos exames do 12º ano. 

 

sábado, 5 de junho de 2010












FONTE: JORNAL A VOZ DE CHAVES - 4 DE JUNHO 2010

Recolha e reutilização de óleos alimentares



Fonte: Jornal A Voz de Chaves, 4 Junho 2010

Documentos APEE Escola Secundária Dr. António Granjo